“Eu juro me submeter ao seguinte conjunto de regras criado e confirmado pelo Dogma 95: 1- A imagem deve ser feita em locação. Objetos e cenários não podem se incorporados. Se um determinado objeto em particular for necessário à historia, deve-se encontrar uma locação onde tal objeto exista. 2- O som nunca pode ser produzido separadamente das imagens e vice-versa. Música não deve ser usada a não ser que ocorra na cena que está sendo filmada. 3- A câmera deve estar na mão. Qualquer movimento ou imobilidade é permitido, desde que seja produzido pela mão. O filme não pode passar onde a câmera esteja. A filmagem deve ocorrer onde o filme se passa. 4- O filme deve ser em cores. Iluminação especial é inaceitável. Se há muito pouca luz para a exposição, a cena deverá ser cortada, ou uma simples e única lâmpada deverá ser acoplada à câmera. 5- Trabalhos óticos e filtros estão proibidos. 6- O filme não pode conter ação superficial. Assassinatos, disparos de armas, etc., não podem ocorrer. 7- Alienação temporal e geográficas estão proibidas. Isso quer dizer que o filme se passa aqui e agora. 8- Filmes de gênero não são aceitos. 9- O formato final do filme precisa ser 35 mm acadêmico. 10- O diretor não deve receber crédito. --Além disso, juro como diretor, renunciar a meu gosto pessoal. Não sou mais um artista. Eu juro renunciar à criação de uma obra, já que considero o instante mais importante que o todo. Meu objetivo supremo é arrancar a verdade de meus personagens e cenários. Prometo fazê-lo por todos os meios a minha disposição e ao custo de qualquer bom gosto e considerações estéticas. Portanto faço aqui meu voto de castidade”. Copenhague, segunda feira, 13 de março de 1995. Lars Von Trier e Thomas Vinterberg. |
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
O Manifesto Dogma '95
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